sábado, 11 de agosto de 2012

Reforço contra câncer: DIETA do Dr. Barcellos (Parte 3/3)


RELAÇÃO DOS VERMES COM O CÂNCER

Os vermes entram no organismo o tempo todo pelas mãos, água, beijos e alimentos contaminados. Se tiverem permissão para ficar, vão se reproduzindo, avançam pelas correntes sanguínea e linfática e alojam-se em centros vitais, como coração, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, olhos e cérebro. Podem produzir constipação, diarréia, gases, flatulência, síndrome do cólon irritável, dores musculares e articulares, problemas de pele, distúrbios do sono, fadiga crônica e quadros graves de convulsões, vertigens, cefaléias, pseudomeningites, anemia profunda, gastrite crônica, gripes, resfriados, sinusites, alergias e disfunções imunológicas em geral. Muitas doenças podem ser diagnosticadas equivocadamente quando o médico não conhece a sintomatologia das parasitoses.
O Dr. Barcellos ressalta a capacidade dos vermes em provocar lesões e deficiência nos vários tecidos do organismo, oferecendo ambiente propício à formação das neoplasias malignas. Vermes destroem células mais rápido do que elas conseguem se regenerar; liberam toxinas que danificam os tecidos e as células, produzindo dores e inflamações; com o tempo deprimem e exaurem o sistema imunológico. O Dr. Barcellos destaca os helmintos cestóides (tênias solium, saginata e nana), as lombrigas (ascaris lumbricoides), o oxiúro vermicular e a triquina.
A cientista canadense Dra. Hulda Clark diz que 100% dos pacientes de câncer têm vermes, sobretudo um helminto trematóide chamado facíola (fasciolopsis buskii), que se aloja no fígado.

 ALIMENTOS CONTRA OS VERMES

HORTALIÇAS
ABÓBORA (Cucurbita moschata):  Sementes tostadas no forno combatem os vermes, principalmente a tênia. As sementes devem ser frescas, sem a pele, moídas e misturadas com mel.

ALHO (Allium sativum): Três a quatro dentes por dia. Em doses elevadas, o alho pode produzir cefaléia, gastralgia, vômito, tontura, diarréia e cólica intestinal. É contra-indicado (quando ingerido em grande quantidade) para mães que amamentam, porque pode provocar cólicas intestinais nos bebês. Também é contra-indicado para pressão baixa. O cheiro é combatido comendo salsa crua ou bebendo suco de limão com igual quantidade de água meia hora antes da ingestão do alho.
CEBOLA (Allium cepa): Fazer o suco e misturar a uma pequena quantidade de mel. Tomar  1 colher de sobremesa uma vez ao dia em jejum.

CENOURA (Daucus carota): Ralar uma quantidade de cenoura suficiente para encher um pires, misturar com alho picado e um pouco de erva-doce e ingerir pela manhã em jejum, durante 3 a 5 dias.
CHICÓRIA (Chicorium endivia): Tomar 3 a 5 xícaras de chá ao dia.

COUVE (Brassica oleracea acephala): Suco, várias colheres de sopa por dia.
HORTELÃ-PIMENTA (Mentha piperita): Chá por infusão, 1 xícara em jejum, diariamente por uma semana.

MAXIXE (Curcumis anguris): Fruto ao natural, em saladas cruas.
RABANETE (Raphanus sativus): Sementes, em chá por decocção, 3 a 5 vezes por dia.

FRUTAS
ABACAXI (Ananas sativus): Ao natural ou em sucos, várias vezes ao dia.

AMÊNDOA (Amygdalus communis): Dez amêndoas em jejum
AMORA (Morus nigra, Morus alba): Casca da raiz, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.

AZEITONA (Olea europea): Folhas e casca do tronco, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
CIDRA (Citrus medica): Chá por infusão das sementes ligeiramente tostadas e moídas, juntamente com sementes de outros cítricos. 1 xícara pela manhã, em jejum.

COCO (Cocos nucifera): 1 colher das de sopa de coco verde ralado, diariamente em jejum.
FIGO (Ficus carica): Folhas e talos, suco diluído em igual quantidade de água, 2 colheres das de sopa em jejum, durante 1 semana.

MAMÃO (Carica papaya): Látex do fruto – leite que se obtém ao se cortar o mamão. Pegue 20 gramas, dilua em uma xícara de água, adoce com mel e tome em jejum pela manhã.
PÊSSEGO (Prumus persica): Flores, chá por infusão, 1 xícara 3 a 5 vezes ao dia.

PITANGA (Stenocalyx pitanga): Folhas, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
ROMÃ (Punica granatum): Casca do tronco - chá por decocção, um copo pequeno de 3 em 3 horas, durante alguns dias.

SAPOTI (Achras sapota): Casca do tronco, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
TAMARINDO (Tamarindus indica): Folhas, chá por decocção - 1 xícara 3 vezes ao dia.
ERVAS MEDICINAIS
AGRIÃO (Nasturtium officinale): Folhas e talos, suco, 1 xícara das de café duas vezes ao dia.

ARTEMÍSIA (Artemisia vulgaris): Folhas e raízes. Chá por infusão, 15 gramas em 1 litro de água, tomado aos goles durante o dia.
BELDROEGA (Portulaca oleracea): Sementes - comidas em jejum ou preparadas sob a forma de chá por decocção, 50g a 100g para 1 litro de água.

CARQUEJA (Baccharis trimera): Planta toda - chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia. Nos casos de diabetes faz diminuir o açúcar do sangue, até sua completa normalização.
ERVA DE SANTA MARIA (Chenopodium ambrosioides): Folhas, flores e sementes. Chá por infusão, 10g em 1 litro de água. Tomar 1 colher das de sopa de hora em hora, por 1 a 3 dias. Após tomar essa infusão, ingerir 2 ou mais colheres das de sopa de óleo de rícino. Deve ser empregada com cautela, pois em doses excessivas é muito tóxica.
LOSNA (Artemisia absinthium): Chá por infusão, 20 g de losna para 1 litro de água, tomando-se 2 colheres das de sopa de hora em hora. Jamais usar o suco da losna, pois é altamente tóxico ao natural. A infusão elimina parte desse efeito. O uso excessivo pode produzir efeitos neurotóxicos, com perturbações da consciência e convulsões.
PICÃO (Bidens pilosa): Folhas. Chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia.

*  *  * 
Infusão: É quando se põe a água quase fervendo sobre as folhas, abafando e esperando 10 a 15 minutos para tomar.
Decocção: É quando se ferve durante quinze minutos, ou mais, as cascas, sementes e raízes da planta.
Fonte: http://correcotia.com/cancer/index.html

Reforço contra câncer: DIETA do Dr. Barcellos (Parte 2/3)

Na dieta do Dr. Barcellos NÃO PODE ser consumido(a):

•leite e laticínios, como queijo, coalhada, requeijão e receitas que levam leite (pode manteiga, porque é gordura, não tem proteína);
•feijão de qualquer tipo, inclusive ervilha, lentilha, grão-de-bico, vagem, feijão-verde, soja e seus subprodutos, broto de feijão;
•tubérculos: batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa (mandioquinha), cará, inhame, aipim/mandioca (e farinha de mandioca);
 •carnes de porco, lagosta, camarão (e talvez outros invertebrados do mar, como polvo, lula, marisco);
 •aveia, abacate, castanha portuguesa, vitamina C sintética.

 PARA DESINTOXICAR:
Três cápsulas diárias de 200 mg de metionina, que se encontra em farmácias de manipulação, para tomar com as refeições.

Metionina e cisteína são aminoácidos que contêm enxofre, e enxofre é desintoxicante do fígado e dos rins. Tiamina e biotina, que são vitaminas, também têm enxofre. Metionina se encontra em ovo de galinha, leite humano e de vaca*, carne de boi; enxofre em couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho, espinafre, nabo, couve-flor com as folhas, todos cozidos e em porções generosas, e no agrião cru; biotina em fígado de galinha, fígado de boi, gema de ovo, e tiamina (vitamina B1) em pinhões, farinha de trigo-sarraceno integral, farinha de trigo integral, farinha de soja*, quinua, quefir, levedo de cerveja, sementes de girassol, milho verde, germe de trigo. A absorção de biotina e tiamina é impedida ou reduzida na presença de álcool, avidina (proteína da clara crua do ovo), cafeína, sulfa, oxidação. (*alimentos proibidos na dieta do Dr. Barcellos)

O caldo de alga kombu é muito valorizado por seu alto teor desintoxicante, nutritivo, regulador da flora intestinal, bom contra hipertensão arterial. Mas para obter o melhor sabor não se deve ferver a alga, já que o calor faz com que os polissacarídeos se desmanchem e liberem substâncias desagradáveis ao paladar. Basta deixar a alga de molho em água limpa, fria, durante duas horas, para obter um extrato contendo quantidades importantes de manitol, iodo, cálcio, magnésio e ácido sulfúrico. A alga é então retirada e usada em refogados rápidos, ou simplesmente cortada e temperada com shoyu, ou serve para enrolar bolinhos, ou volta para a própria sopa, etc. O caldo, complementado com macarrão e vegetais previamente cozidos, deve ser aquecido somente até o ponto anterior à fervura. Missô (massa salgada de soja, gostosa e nutritiva) é o tempero tradicional desse caldo; como é proibido na dieta do dr. Barcellos, use um pouquinho de sal.
O suco de aloe vera (um tipo de babosa) também é grande desintoxicante dos intestinos, do fígado e dos rins.

(CONTINUA...)


Fonte: http://correcotia.com/cancer/index.html

Reforço contra câncer: DIETA do Dr. Barcellos (Parte 1/3)

Raul Barcellos foi um médico carioca que passou metade da vida demonstrando clinicamente que os sintomas do câncer podem ser combatidos com dieta e eliminação dos vermes.
 UM RESUMO DO QUE ELE EXPLICA
 O câncer pode ser causado por uma série de fatores, genéticos ou adquiridos. Os genéticos se devem a um problema qualquer nos genes, unidades hereditárias situadas no cromossomo que determinam as características do indivíduo e que estão sendo estudadas agora. Os fatores adquiridos vêm da radiação (de todos os tipos, inclusive solar), da poluição química do ar, da água e do solo, dos campos eletromagnéticos à nossa volta, do estresse, que provoca excesso de oxidação no organismo, da comida, da bebida, das drogas - da vida, enfim.
 Existem basicamente quatro tipos de câncer: carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemia. Carcinomas surgem na pele, nas membranas mucosas, nas glândulas e na maioria dos órgãos; sarcomas surgem nos ossos, músculos e tecidos conectivos; linfomas são a forma de câncer do sistema linfático; e leucemia é o câncer do sangue. Dentro desses quatro tipos há mais de cem variedades de câncer.
 Mas todo câncer começa pequenininho. Uma turminha de células destrambelhadas escapa de ser vista e comida pelo sistema imunológico, e como células adoram se multiplicar, elas crescem e se multiplicam, formando um tecido anormal. Falta a elas a intervenção do sistema imunológico, e falta também uma parte do código genético que diz ao tecido quando ele deve parar de crescer. Por exemplo, um osso: o tecido ósseo sabe a forma exata daquele osso. Todos os dias ele se refaz do mesmo jeito. Isso porque cada célula carrega dentro de si o código genético apropriado dentro de uma molécula minúscula chamada DNA, ou ácido desoxirribonucléico.
 Faz parte também da sapiência da célula a coleta de nutrientes na corrente sangüínea, e entre esses nutrientes estão os aminoácidos, que se agrupam em combinações diferentes para formar proteínas. Existem cerca de 500 tipos de proteínas pesquisadas, e todas derivam de alguma combinação entre os vinte e poucos aminoácidos conhecidos. Elas participam de absolutamente tudo na vida orgânica, inclusive de processos hormonais, enzimáticos e genéticos; mas sua principal função é formar tecidos. Osso é tecido, sangue é tecido, cabelo é tecido, assim como pele, membrana mucosa, unha, músculo, tendão, nervo. A proteína forma a trama e os outros nutrientes a preenchem. O sangue vai passando com a matéria-prima e as células de cada tipo de tecido - inclusive do sangue e da linfa - vão recolhendo aquilo de que precisam para sua renovação, ao mesmo tempo que jogam de volta à corrente sangüínea aminoácidos e outras substâncias que estiverem sobrando, numa espécie de respiração celular.

No caso do câncer, segundo a teoria do Dr. Barcellos, as células desvairadas recolhem do sangue justamente os aminoácidos que vão ajudá-las a crescer em delírio. Por isso, só tem um jeito: jejum nelas. A dieta vai alimentar o corpo, mas não o tumor - já que, na ausência daqueles aminoácidos, seu padrão de crescimento não consegue se manter. Começa uma regressão, que ao mesmo tempo é a degeneração do tecido canceroso, e isso aumenta a descarga de resíduos tóxicos no sangue. Daí a importância que o Dr. Barcellos dá à desintoxicação.
(CONTINUA...)
Fonte: http://correcotia.com/cancer/index.html

 

NUTRIÇÃO FUNCIONAL

Dando os primeiros passos...

A partir deste post iremos abordar temas diretamente associados à Nutrição Funcional, para tanto vamos iniciar definindo-a e apresentando seus princípios.

O que é Nutrição Funcional?


A Nutrição Funcional aplica a Ciência dos Nutrientes de acordo com a individualidade bioquímica.
Em vez de limitar-se à prescrição de dietas com os alimentos funcionais tidos como saudáveis (porque o que é saudável para uma pessoa pode causar doença à outra), a Nutrição Funcional rastreia os sintomas, sinais e características de cada paciente e os relaciona com a carência ou excesso dos nutrientes, corrigindo os desequilíbrios nutricionais que geram sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam “processos alérgicos” tardios, os quais acabam por provocar doenças crônicas como: obesidade, depressão, fibromialgia, artrite, reumatóide, síndrome do pânico, osteoporose, diabetes, distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil, desordens estéticas e alteração na performance física.
Há mais de 10 anos no Brasil, a Nutrição Funcional, conta com o respaldo científico do The Institute For Functional Medicine e do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional fundado em 2004.

Princípios da Nutrição Funcional


1. Individualidade bioquímica;
2. Modulação da expressão gênica pelo meio e pelo nutriente;
3. Tratamento centrado no paciente e não na doença, identificando e tratando causas e não apenas sintomas;
4. Interconexões dos fatores fisiológicos;
5. Equilíbrio nutricional evitando-se carências e excessos;
6. Saúde como vitalidade positiva.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Manual de Remédios Caseiros Infantis
Suzana Lakatos e Carolina Prado
                Por mais que a medicina e a ciência evoluam, muitas receitinhas domésticas para aliviar todo tipo de incô­modo do bebê resistem ao tempo. O motivo é muito simples: até os médicos concordam que funcionam canja de galinha, papa de arroz, fiapinho úmido para conter soluço e outros remedinhos que nossas avós usavam competem em pé de igualdade - e até com superioridade - com algumas das avançadas fórmulas que lotam as prateleiras das farmácias. A maior vantagem é a de apresentar efeitos colaterais bem suaves, enquanto os medicamentos industrializa­dos, dependendo do caso, podem provocar reações adversas. Criados intuitivamente, muitos desses remédios caseiros utilizam com sabedoria as propriedades benéficas de alimentos e plantas - hoje reconhecidas pela ciência. Mas, acima de tudo, têm um ingrediente imbatível: o amor e a atenção dos pais. Muitas vezes, não é o chazinho que acalma a criança, mas, sim, o fato de ela se sentir alvo de carinho e atenção. Claro que, quan­do se trata da saúde do bebê, não se pode bobear. Não é o caso de ligar para o pediatra diante de qualquer crise de soluço, mas também não se deve ignorar que alguns incômodos, talvez sejam o primeiro sinal de um problema mais sério. Por isso, o pediatra que acompanha seu filho deve ser consultado sempre. Lembre-se de que os remédios caseiros fazem efeito justamente por não serem de todo inócuos - alguns, consumidos em excesso, podem causar alergias e intoxicações. Cuidado também com a conservação: por não conterem conservantes, são mais sujeitos a fungos e bactérias. Por isso, prepare as suas “poções” sempre em pequenas quantidades para uso rápido.
- Papinha de arroz para reidratar em caso de diarreia: Cozinhe o arroz como de costume, desligando o fogo antes que a água seque por completo.
Por que funciona: A papinha atua mais ou menos como o soro caseiro, feito à base de água, sal e açúcar. Também na papa entram sal e água. O açúcar fica por conta dos carboidratos do arroz.
Indicação: Para crianças que já se alimentam com papinhas salgadas, normalmente acima dos 6 meses.
Não há riscos
- Papinha ou suco de maçã contra diarreia: Para a papinha, basta raspar a polpa da fruta com uma colher e oferecê-la à criança. Para o suco, bata a fruta, sem casca e sem sementes, com água no liquidificador. Coe antes de servir.
Por que funciona: A maçã contém fibra solúvel e absorve água durante o trânsito intestinal. Com isso, no processo de digestão, ela se transforma em um gel pastoso, que deixa as fezes mais espessas e reduz a velo­cidade da evacuação.
Indicação: Para crianças que já se alimentam com sucos e papinhas doces, normalmente após os 6 meses.
Não há riscos.
- Água com açúcar para acalmar: Misture, em meio copo de água filtrada, uma colher de sobremesa de açúcar.
• Por que funciona: Em situações de stress, o organismo libera um hormônio, a adrenalina, que estimula o metabolismo e leva a um consumo maior da glicose - cuja taxa ficará reduzida no sangue. A água com açú­car repõe a glicose perdida, proporcionando uma sensação imediata de bem-estar.
Indicação: Para crianças que já se alimentam com sucos, normalmente acima dos 6 meses.
Riscos: O açúcar pode ficar depositado nos dentes da criança, aumentando o risco de cáries. Além disso, no primeiro ano, o ideal é que o bebê se habitue a consumir apenas o açúcar natural das frutas.
- Azeite para soltar o intestino: Entre 6 meses e 1 ano, basta uma colher de café. Para crianças acima de 1 ano, a dose é de uma colher de sobremesa de azeite.
Por que funciona: O óleo não é absorvido pelo intestino e funciona como lubrificante da mucosa intesti­nal.
Indicação: Para crianças que já se alimentam com papinhas, normalmente acima dos 6 meses.
Riscos: O uso prolongado do azeite pode impedir a absorção de nutrientes solúveis em água, como as vita­minas do complexo B, cuja deficiência causa irritações na pele e nas mucosas dos olhos e da boca.
- Gelo e faca sobre batidas para aliviar a dor e impedir a formação de manchas roxas e inchaços: Manda a tradição que se aplique uma compressa de gelo no local da batida. Outra opção é substituir a com­pressa por uma faca sem corte nem serra, pressionando-a levemente, por alguns minutos, contra o local afe­tado.
Por que funciona: É a temperatura do gelo e da faca que faz a diferença. Com a batida, ocorre um sangra­mento por baixo da pele, causador do popular galo. O frio provoca uma vasoconstrição, impedindo o sangue de se acumular na região.
Indicação: A partir do nascimento.
Não há riscos.
- Mel para aliviar a tosse e ajudar na expectoração: Funciona como xarope e pode ser misturado com folhas de guaco ou oferecido puro. Coloque uma colher de sopa de folhas de guaco, lavadas e picadas, em uma xícara de água fervente, abafando por cerca de dez minutos. Coe e adicione uma xícara de chá de açúcar cristal. Aqueça novamente, até dissolver o açúcar, e acrescente uma colher de sopa bem cheia de mel. Deixe esfriar e guarde em vidro esterilizado, seco e bem fechado. A indicação é de uma colher de chá de xarope duas vezes por dia.
Por que funciona: Os xaropes de mel são viscosos e sua textura ajuda a acalmar as mucosas, irritadas pelas crises de tosse. O açúcar e o mel proporcionam bem-estar, acalmando o bebê. E o guaco contém óleo volátil, resinas e cumarina, usados terapeuticamente como expectorante, antitussígeno (contra tosse) e bron­codilatador.• Indicação: A partir de 1 ano.
Riscos: O mel pode conter a toxina Clostridium botulinum, responsável pelo botulismo infantil. Normal­mente, ela é eliminada pela acidez do estômago, mas em bebês até 1 ano esse processo ainda é deficiente.
- Banho morno para baixar a febre: A água deve estar com temperatura em torno de 25 ºC. Outra opção é aplicar compressas embebidas também em água na mesma temperatura.
Por que funciona: A febre é resultado de um comando do cérebro, que faz o organismo aumentar a tempe­ratura corporal a fim de combater um agente estranho. Em contato com um meio externo mais frio, como a água, o organismo automaticamente regula a temperatura, fazendo a febre baixar.
Indicação: A partir do nascimento.
Riscos: O choque térmico ajuda a aplacar a febre, mas é preciso descobrir a causa das altas temperaturas.
- Massagens para aliviar a cólica: Basta friccionar o abdome do bebê, com movimentos circulares lentos, em sentido horário. O ideal é fazer a massagem com os dedos anular, médio e indicador, repetindo a manobra de 80 a 100 vezes.
Por que funciona: A massagem provoca um aquecimento local, que faz a musculatura relaxar. Como con­sequência, a dor dá uma trégua. A compressão leve do abdome também facilita a eliminação dos gases cau­sadores da cólica.
Indicação: A partir do nascimento.
Não há riscos.
- Colocar uma bolinha de algodão ou um pedaço de linha vermelha umedecidos no centro da testa do bebê para acalmar o soluço
Por que funciona: Soluços são frequentes em bebês até 3 meses porque o nervo responsável por essa reação ainda é muito sensível. A bolinha de algodão e a linha não possuem propriedades calmantes. Mas a atenção que os pais dispensam ao bebê no momento do ritual pode ser a razão da eficácia da simpatia. Para a medicina tradicional chinesa, há outra explicação: o centro da testa é a “porta da cabeça” e sua estimulação produz efeito calmante.
Indicação: A partir do nascimento.
Não há Riscos
- Ameixa-preta para soltar o intestino: Lave bem três ameixas e bata no liquidificador. Coe e ofereça uma colher de sobremesa ao bebê duas vezes por dia.
Por que funciona: A ameixa é rica em fibras, que estimulam os movimentos do intestino, favorecendo a evacuação.
Indicação: Para crianças acima dos 6 meses.
Não há riscos.
- Leite materno para tratar de conjuntivite em bebês: Duas ou três gotas podem ser aplicadas sobre a região afetada.
Por que funciona: O leite materno possui ação bactericida. Como esse efeito é bastante suave, o uso não acarreta alergias ou irritações.
Indicação: A partir do nascimento.
Não há riscos
- Alimentos cozidos em panelas de ferro para prevenir e tratar ane­mia: Cozinhe as papinhas, como de costume, em panelas feitas desse material.
Por que funciona: As panelas liberam pequena quantidade de ferro durante o preparo, o qual se transfere para os alimentos.
Indicação: Para crianças que já se alimentam com papinhas salgadas, normalmente acima dos 6 meses.
Riscos: Depois de preparada, a comida deve ser transferida para outro recipiente. Se permanecer na panela, a transferência de ferro pode ser muito grande e ocasionar diarréias, que comprometem a nutrição. Esse cui­dado não substitui o tratamento médico, especialmente quando a anemia está em grau avançado.
- Lenço umedecido em álcool (sem diluição em água) contra dor de garganta e tosse: Basta umedecer o lenço em uma mistura de um copo de água morna com uma tampinha de álcool e prendê-lo ao pescoço do bebê.
Por que funciona: O álcool aquece a região e provoca sensação de bem-estar.
Indicação: Para crianças acima de 1 ano e meio, sob supervisão atenta dos pais.
Riscos: O álcool, quando concentrado, pode causar intoxicação, pela aspiração, e queimaduras na pele. Fique atenta ainda ao perigo de sufocamento.
- Compressas com pano morno para aliviar dor de ouvido: Basta aquecer uma fraldinha de pano limpa com o ferro de passar. O tecido morno, a uma temperatura bem confortável, deve ser aproximado da orelha do bebê.
Por que funciona: O calor provoca vasodilatação e relaxa a musculatura da região, aliviando a dor.
Indicação: A partir do nascimento.
Riscos: Não aqueça demais a fralda. Teste primeiro em você.
- Chá de camomila para tratar a prisão de ventre: Coloque um saquinho de chá em uma xícara de água fervente e deixe abafado por cerca de dez minutos. Be­bês devem tomar meia xícara de chá duas vezes por dia.
Por que funciona: A camomila contém compostos que funcionam como antiespasmódicos, aliviando a dor de barriga.
Indicação: Para crianças liberadas pelo pediatra para o consumo de outros líquidos além do leite materno.
Não há Riscos
- Vinagre diluído para aliviar a coceira de picadas de inseto: Misture uma colher de chá de vinagre em três colheres de chá de água filtrada.
Por que funciona: O vinagre contém ácido acético, um poderoso anti-séptico.
Indicação: A partir de 1 ano.
Riscos: A criança pode ser sensível a algum componente do vinagre, o que lhe causaria coceiras e irritação.
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Consultoria Renata Waksman, pediatra do Hospital Albert Einstein e presidente do Departamento de Segu­rança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Luiz Cervone, pediatra e coorde­nador clínico do Hospital e Maternidade So Luiz; Késia Diego Quintaes, nutricionista e professora do curso técnico de Nutriço e Dietética do Senac/SP; Fábio Antoniazzi Arnoni, fisioterapeuta e docente do Senac/SP; Andrea de Andrade Ruggiero, professora de Farmacotécnica e Farmacognosia da Faculdade de Medicina do ABC.
Extraído da  publicação Casa Claudia Bebê