terça-feira, 29 de janeiro de 2013

GLÚTEN: algumas considerações bem relevantes

Repensando nossos hábitos alimentares
 
A sensibilidade ao glúten associada à vulnerabilidade genética gera outras doenças. A doença do glúten pode ser chamada de doença do cérebro, dores de cabeça, fadiga, reumatismo, distúrbios psiquiátricos primários, depressão, ansiedade, déficit de atenção, falta de cognição, epilepsia, psicose, esquizofrenia, problemas de tireoide, obesidade, doenças de fígado e de outros órgãos: doenças e problemas sistêmicos.
 
“O glúten faz com que chegue menos sangue ao cérebro”

O glúten é uma proteína e a resposta do organismo são as doenças imunológicas. Ele causa dano internamente e os sintomas são os últimos a aparecer, começa na vida intra-uterina, na infância e só na fase adulta aparecem os sintomas.
Permeabilidade Intestinal: Nosso intestino, em sua mucosa intestinal, possui as microvilosidades; nestes filamentos ocorrem as passagens dos nutrientes. Quando ingerimos um alimento ele se quebra em macro-moléculas que ficam dispostas em uma “sopa” gástrica até que passem a ser micro-moléculas; mas tudo que comemos de errado ou todos os nossos péssimos hábitos fazem com que a parede da mucosa intestinal fique exposta, o que permite a entrada das macro-moléculas. Ao entrarem, elas são encaradas como inimigas e invasoras, por exemplo: entra uma macro-molécula de morango; o morango passa a ser um vilão e fica a memória. Passamos a ter alergia a morango. Com tantos alimentos “invasores”, nosso sistema imunológico fabrica mais linfócitos e ficamos com acúmulo de linfócitos em lugares errados, o que gera processo inflamatório.
Esses problemas de Permeabilidade Intestinal gera problemas de absorção de moléculas, como a de cálcio (não adianta ingerir cálcio), também precede doenças auto-imunes, inflamações sistêmicas e doenças degenerativas (3° lugar de causa mortis).
Podemos parar de comer glúten, mas estudos mostram que mesmo com as microvilosidades curadas, ainda ficamos inflamados.
Não adianta ficar um tempo sem comer glúten, a intolerância é permanente; se comermos uma vez por mês ainda assim teremos 6 vezes mais riscos de morte. Uma só exposição ao glúten desencadeia efeito cascata de inflamação.
 
“Cada vez que ingerimos glúten é como se jogássemos gasolina em um incêndio, isso gera mais doenças e o médico trata do sintoma e não da causa”.
 
Estudos revelam que depois de 9 anos de uma alimentação sem glúten, 75% ainda possuem problemas de permeabilidade intestinal, ou seja, problemas relacionados ao mecanismo auto-imune. Precisamos ingerir Vitamina D que ajuda na modulação para curar a permeabilidade intestinal e ajuda a reconstruí-lo, conserva as microvilosidades e preserva a função de integridade das paredes. Não só a Vit D, mais também: probióticos, ômega 3, glutamina, cúrcuma (ou curry). O certo é comer de 3 em 3 horas mas se não puder, ingerir 1 colher de sopa de proteínas em forma de shake. Na alimentação devemos ingerir proteínas, carboidratos complexos e gorduras boas, pró-bióticos (banana verde, gel linhaça), fitoquímicos encontrados na ameixa, kiwi, uva, maçã, chá verde, açaí, frutas vermelhas…
A conclusão é que não podemos exagerar no consumo de nada, precisamos fazer uma rotatividade com os alimentos. Se não estamos acostumados desde a fase intra-uterina e na infância, a probabilidade de termos alergias desse alimento é grande.
A má nutrição, toxinas ambientais (poluição, agrotóxicos), medicamentos, estresse, migrantes de embalagens como ftalatos e BPA, PCBs e POPs, proteínas alergênicas (como caseína do leite, gliadina do glúten…) fazem mal ao nosso organismo e geram inflamações.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário